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Gestação e a obesidade

A obesidade na gravidez pode contribuir diretamente para o surgimento de distintas patologias no feto em desenvolvimento.

O excesso de peso e a obesidade mórbida elevam a probabilidade de complicações na gestação, afetando diretamente a saúde geral e o risco do aparecimento de doenças como hipertensão, colesterol, diabetes e a própria obesidade no bebê. Pesquisas recentes trazem dados expressivos sobre isso. Mostram que mães obesas e com sobrepeso tendem a ter maior risco de gerarem bebês grandes.

A busca pela qualidade de vida materno-fetal, manutenção e controle do peso ponderal, promoção de equilíbrio postural, alívio do estresse e prevenção de dores lombares estão entre as principais razões da procura do exercício durante a gestação.

O exercício anterior à gravidez, durante e após a gestação ajudam bastante para atenuar a obesidade. Claro, tudo isso aliado a uma dieta equilibrada e ao estilo de vida saudável.

Apesar do exercício físico na gravidez parecer um hábito atual consolidado apenas pelas mulheres modernas, encontramos o que pode ser o primeiro relato escrito envolvendo atividade física e saúde materno-fetal no tema citado na Bíblia (livro do Êxodo, capítulo 01, versículo 19), onde diz: “Mulheres Hebréias dedicadas aos trabalhos manuais mais duros durante o período da gestação tiveram partos mais facilitados se comparados aos das mulheres egípcias”.

É fato que uma prescrição correta de exercícios na gestação auxilia até no trabalho de parto, facilitação da recuperação pós-parto, e, consequentemente, na redução de depressão e sintomas psíquicos como a ansiedade, irritabilidade e angústia.

A contra-indicação ou a prescrição do exercício na gestação não pode ser realizada sem parâmetros e critérios científicos e de forma equivocada.

Restringir uma mulher saudável de praticar exercícios na gestação pode impedi-la de usufruir de diversos benefícios materno-fetais. Porém alterações na intensidade e duração, posição como barriga para baixo e postura deitada (decúbito dorsal) e atividades esportivas de contato como basquete, vôlei e futebol, lutas, esqui não são recomendadas por autoridades no assunto, pois essas oferecem potencial risco para quedas e traumas, além de confrontos corpo a corpo.

Da mesma forma, liberar o exercício de forma arbitrária, sem parâmetros fisiológicos específicos, pode provocar danos irreversíveis à saúde materno-fetal.

Fonte: Pedro Aguiar - Pós-graduado em bioquímica, fisiologia, treinamento, nutrição desportiva pela Unicamp, colunista do site itu.com.br

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