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Por que fazer exercícios ajuda a passar pela menopausa

Perto dos 50 anos, em média, o corpo feminino vivencia a queda de dois hormônios típica da menopausa: o estrogênio, que regula as menstruações, promove a fixação do cálcio nos ossos e ainda está por trás das características do corpo da mulher, e a progesterona, que é quem preparava o terreno para a gravidez. Isso provoca alguns efeitos colaterais, como redução do metabolismo, oscilação do humor e maior risco de osteoporose.

Como lidar com essas encrencas? Ora, praticando atividade física. A recomendação é realizar pelo menos 30 minutos de exercícios aeróbicos por dia. “Ande de bicicleta, use a máquina do elíptico na academia ou faça natação. Na dúvida, caminhe”, diz o preparador físico André Xavier, diretor da CiaVital.

Um estudo espanhol revela que, não bastasse melhorar a flexibilidade e as condições cardiovasculares, a atividade física controla os fogachos.

No experimento, 166 voluntárias sedentárias fizeram um treino que mesclava exercícios aeróbicos e musculação durante 20 semanas – o programa incluiu três sessões semanais de uma hora de duração.

E vale mesmo pegar no halter! “Exercícios que exigem força estimulam os ossos a captar cálcio”, justifica Xavier. Sem contar que deixam a massa magra em sintonia.

O que fazer para manter o peso e afugentar a osteoporose

Caminhada: Democrática por natureza, envolve poucos riscos. Faça sessões de pelo menos 30 minutos três ou quatro vezes na semana.

Bicicleta: Andar de bike pode ser um meio de transporte, torra calorias e gera pouco impacto nos joelhos.

Musculação: Conserva a massa magra e ajuda a manter a integridade óssea. Indicada duas ou três vezes por semana.

Treino funcional: Baseada nos movimentos naturais do corpo, a prática ajuda a reduzir a gordura e a azeitar as articulações.

Fonte: Revista Saúde

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